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Intercâmbio na Irlanda - com os pés na Ilha Esmeralda

  • teacherthais7
  • 25 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Ter colocado os pés na Ilha Esmeralda foi uma das melhores coisas que eu já fiz na minha vida. Quando decidi investir em um intercâmbio, no final de 2014, estava procurando me desafiar como pessoa e profissional. Precisava descobrir coisas novas, pessoas, caminhos diferentes. Parti, em abril de 2016.

A primeira ideia era ir para Londres, mas por uma questão de custos, os planos mudaram. Escolhi Dublin, na Irlanda, um local mais barato e cuja língua se aproxima bastante do inglês britânico. Mesmo porque com 50 minutos de avião você já está em Londres ou caso goste de aventuras marítimas outra opção é ir de balsa, e levar mais de 4 horas apreciando o lindo mar da Ilha Esmeralda.

Desde os meus 14 anos, eu tenho contato com inglês. Hoje eu tenho 39, então são 25 anos de estudo da língua. Ao longo destes anos, em alguns momentos precisei fazer pausas nos estudos em escolas, mas o contato com o inglês permanecia vivo em meu dia a dia, através da música, filmes e livros. Isso ajudou muito em minha estadia fora do país.

Mas não podemos nos iludir! Mesmo sendo fluente no inglês, aprender com pessoas nativas é desafiador e extremamente gratificante, especialmente por duas coisas: sotaque e ritmo de fala. Portanto, uma das coisas que a gente mais fala nos primeiros dias é:

Por favor, você pode falar mais devagar?

Como a grande maioria dos Irlandeses, eles são receptivos e falavam mais devagar. O que facilitava a comunicação.

Como em qualquer lugar do mundo, na Irlanda também há muitos brasileiros. E isso pode ser uma benção, mas também uma “pesadelo”. Para quem quer aperfeiçoar o idioma, a convivência com brasileiros pode ser perigosa, pois a gente tende a falar a nossa língua-mãe. Se você não tiver foco, disciplina e objetivos claros, logo pode estar cercada de amigos só falando português.

Por isso, é preciso criar dinâmicas de convívio, para estar perto de brasileiros (que lhe fazem sentir em casa) e mesmo assim estar falando inglês, independentemente do nível da pessoa com quem você conversa.

Minha imersão na língua inglesa foi excelente durante minha estadia na Irlanda. Dos sete meses que estive por lá, estudei em seis, numa média de 6 horas por dia, na Oscars International, antiga Malvern House. Minha segunda casa.

Por quatro meses, dividi minha rotinas de estudo com o trabalho voluntário na OXFAM (Oxford Committee for Famine Relief), que significa Comitê de Oxford de Combate à Fome, uma confederação de 17 organizações, atuantes em mais de cem países na busca de soluções para problemas como pobreza, injustiça e programas de desenvolvimento e ações emergenciais.

Eu trabalhei em um brechó, lá conhecido como second hand (segunda mão), que recebia doações de roupas, sapatos, acessórios, livros, DVDs, objetos de decoração e os vendia como forma de arrecadação de verbas para ações em educação, saúde, HIV/Aids, inclusão social, entre outras. Foi uma excelente experiência.

Aliás! Os irlandeses valorizam muito o trabalho voluntário. Então, se você pensa em arrumar um trabalho remunerado por lá, fazer um trabalho voluntário antes lhe renderá uma boa carta de recomendação.

Todas essas minhas experiências por lá, eu contarei em outros posts, numa série que vou fazer comentando sobre curiosidades, estilo de vida e cultura. Tudo em inglês. Assim, você que irá ler ou assistir aos vídeos já poderá ir treinando o idioma.

E é sobre isso que quero falar: ensino do inglês. Quando resolvi voltar para o Brasil, em dezembro de 2016, por questões financeiras e saudades da família, me surgiu a ideia de começar a dar aula de inglês e ajudar pessoas com o desejo e/ou a dificuldade em se comunicar na língua a conseguir realizar isso.

Cá estou. Uma relações públicas, especialista em gestão comercial, amante de bike e apaixonada pelo inglês, querendo ajudar pessoas a se comunicarem em outra língua e descobrirem novos horizontes, seja por aqui ou por lá.

Let's think big and bold. Vamos pensar grande e ousado.

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